O treinador de campo da Juventus, Massimo Carrera, comentou na zona
mista do Stadio Luigi Ferraris, sobre o jogo deste domingo entre Genoa
1x3 Juventus. Confira, de maneira transcrita, as palavras do treinador.
O quanto esta Juve é dependente de Vucinic?
“Bem... Vucinic é jogador da Juventus, então quando joga faz o seu dever, como os outros fazem”.
Se pode dizer que no último ano, o Genoa foi a equipe que mais os colocou em crise?
“Certamente,
temporada passada não conseguimos batê-los. Hoje, sabíamos que poderiam
nos colocar em dificuldade; No primeiro tempo fizeram uma ótima
partida, nós fomos bravos em permanecer vivos no jogo. Depois, no
segundo tempo, conseguimos fazer nosso jogo e vencer”.
Já conversaste com Conte depois do jogo? O quão importante é esta potente reação, visando a Champions?
“Não,
com o Mister ainda não falei. É importante porque demonstra que a Juve
quer sempre vencer, tem caráter e tenta não aceitar a derrota. Tentamos
sempre jogar para vencer. Isto é muito importante para uma equipe que
quer ir longe”.
Os problemas do primeiro tempo ocorreram
por mérito do Genoa ou também ao fato que vocês estavam menos
concentrados do que na segunda parte?
“Não, menos concentrados
não. Hoje era uma partida difícil, como viram, eles foram bravos, com a
velocidade e contra-ataques nos impuseram dificuldades. Nós não
desfrutamos das alas, coisa que preparamos. Então temos que dar mérito
ao Genoa, não a concentração”.
Venceram a partida quando
entraram Asamoah e Vucinic. Isto significa que de mesmo dizendo que
todos são titulares, alguns são mais bravos e aumentam o nível quando
jogam...
“Seguramente De Ceglie fez uma grande partida mas
voltava de uma lesão e pensei em colocar o Asa porque estava fresco.
Depois sabemos quais são as características de Mirko, ele também jogou
pela seleção e quando entrou fez o seu dever”.
Por quê
decidistes usar Cáceres, que estava fora desde 21 de julho, e não Isla,
que tinha disputado cerca de 70 minutos com a sua seleção?
“É uma
escolha técnica, porque Isla estava com a sua seleção e Martín ficou
conosco trabalhando, então estava pronto para jogar. Certamente não por
90 minutos, mas entendemos que era uma oportunidade para fazê-lo jogar”.
Estas foram as palavras de Carrera, que se mostra muito
parecido com Conte nas entrevistas, sempre reconhecendo méritos e
analisando o jogo num todo de maneira direta.