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Andrea Agnelli está escrevendo seu nome entre os dos maiores presidentes da Juve |
Neste 19 de maio de 2016 Andrea Agnelli completa seis anos de presidência na Juventus. O quarto Agnelli a dirigir a Velha Senhora chegou a Juve com a missão de retomar a hegemonia bianconera em território italiano e levar as cores da Juve de volta ao topo europeu e tem feito bem. Em seis campeonatos italianos disputados são cinco conquistas, ainda com um vice-campeonato europeu, uma Coppa Itália e três Supercoppas.
Andrea está cumprindo com o que se propôs a fazer, listamos abaixo seis acertos e também seis erros do período de Andrea Agnelli na presidência da Velha Senhora.
Os 6 acertos
Marotta e Paratici
A dupla de dirigentes Giuseppe Marotta e Fabio Paratici foi contratada para cuidar do futebol da Velha Senhora assim que Andrea assumiu a presidência. Juntos foram responsáveis por contratações de alto custo-benefício como Barzagli, Pirlo e Pogba. Ao lado de Andrea são os responsáveis diretos pelo extraordinário desempenho da Juve em campo durante a era Andrea Agnelli.
Pavel Nedved
Sob o comando de Andrea Agnelli a Juventus abriu as portas para a lenda checa ser diretor. O trabalho de Nedved nos bastidores certamente o levará para voos mais altos. Deverá ser o sucessor de Andrea na presidência.
Revolução nos contratos de patrocínio
O desempenho em campo aliado com o trabalho do presidente nos bastidores rendeu melhoras financeiras para o clube. A troca da Nike por Adidas e a chegada da Jeep, por forte influência de Andrea por ser empresa comandada por sua família, representam grande salto da Juve no quesito financeiro.
JLegends
Projeto de Andrea que aproxima ex-jogadores, tais como Trezeguet, Davids e Torricelli, do clube onde se consagraram. O trabalho de alguns deles não se restringe a apenas representar a Juve em jogos de jogadores aposentados, mas também em participar de eventos promocionais do clube mundo afora.
Busca pelos Scudetti revogados
Desde que assumiu a presidência Andrea Agnelli tenta reverter nos tribunais os scudetti revogados pelo farsopoli. A tarefa não é fácil mas representa a indignação de todos os bianconeri com o caso.
Liberdade para direção de futebol e técnicos
Andrea Agnelli não é do estilo de presidente que faz do time de futebol o que quer. Desde que assumiu a Juve sempre tem dado liberdade e respaldo para os responsáveis pelo time, no caso Marotta e a comissão técnica, conduzirem o futebol da forma que que entendem melhor.
Os 6 erros
Relação com Del Piero
O camisa 10 dispensa apresentações, mas a forma que foi conduzida sua saída do clube merece maiores explicações que não foram dadas até hoje. Na minha opinião o maior erro de Andrea Agnelli até hoje no comando da Velha Senhora.
Distanciamento dos cartolas italianos
A postura de Andrea no caso farsopoli e o desempenho da Juve em campo o faz ser distante dos dirigentes da FIGC. Não sei estimar até que ponto isso afeta o clube, mas certamente seria melhor ter maior aproximação deles, ou não?
Menor investimento na Juve que em outros braços esportivos do grupo Exor
O grupo Exor é a holding comanda pela família Agnelli que detém as ações de empresas como Juve, Ferrari, FIAT e etc. Como todo empresa, o maior objetivo da Juve no final do ano é fechar o balanço no azul. Mas a proporção dos investimentos feitos na Velha Senhora se comparados com o que é investido na equipe de Fórmula 1 da Ferrari, por exemplo, não condiz com o que o clube de futebol representa para a família. Ponto negativo.
Del Neri
Agnelli errou na primeira escolha de técnico do seu mandato como presidente, para nossa sorte acertou nas seguintes.
Jorge Martínez
A contratação de pior custo-benefício da história da Juventus coube à Agnelli, Marotta e Del Neri. Cornetas para eles.
Liberdade para direção de futebol e técnicos
Como assim? Acerto e erro ao mesmo tempo? Sim, uma faca de dois gumes. A liberdade que Andrea dá para as decisões técnicas de Marotta e comissão técnica poderia ter evitado casos como a saída de Vidal para o Bayern e cláusulas questionáveis em contratos como os casos de Morata e Coman. Ausência do presidente.